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TAG | Hábitos de Escrita


Olá, tudo bem?

No post de hoje vamos de TAG. Originalmente, ele é para canais de YouTube, mas escritores escrevem (e fazem vídeos no YouTube, mas eu ainda tenho vergonha – estamos trabalhando nisso, afinal ter canal no YouTube está entre os meus desejos para esse ano) e resolvi trazer escrito para o blog. A TAG original se chama Writing Habits e é do canal gringo To Dream the Impossible Dream, e foi traduzida pelo Victor Almeida, do Geek Freak (clique aqui para assistir ao vídeo).

Digitado ou Escrito à mão? Os dois. Eu escrevo mais rápido digitando do que escrevendo à mão – apesar de que nem assim eu consigo fazer meus dedos acompanharem a velocidade da minha mente – porém existem momentos críticos, vulgo os momentos em que eu olho para o cursor piscando na tela e não consigo escrever nada, em que eu recorro ao papel e caneta e eles se tornam meus novos melhores amigos.

Letra de mão ou de forma? Letra de mão. Em alguns momentos eu uso letra de forma ou faço uma mistura das duas letras, mas na grande, grande, grande maioria eu escrevo com letra de mão.

Mostre sua caneta favorita. Eu nunca tive caneta favorita na escola – naquela época eu tinha lápis de escrever favorito – mas de 2014 para cá, essa Kilometrica, da PaperMate, se tornou minha queridinha na hora de escrever. Ela é muito macia e não cansa tanto a mão. E mesmo escrevendo bastante, dura um tempão.

Onde você gosta de escrever? O Victor respondeu em qual espaço/local físico ele gosta de escrever e qual programa ele utiliza para escrever. Bom, eu me sinto mais confortável na hora de escrever quando estou no chão. Na época de O Diário Secreto de Melissa, eu ainda não tinha uma mesa e escrevi o livro todo usando uma caixa organizadora como apoio, sentada no chão. Quando finalmente comprei uma mesa para trabalhar, no final daquele ano, senti que me rendimento caiu consideravelmente. Até hoje eu não sei se o que falta é uma cadeira confortável – e não adianta, não há travesseiro ou almofada que dê jeito – ou se é pelo fato de que eu comecei assim, dei o meu máximo escrevendo Melissa em pouquíssimo tempo para os meus padrõs atuais e acabo associando uma coisa na outra... Difícil entender. Eu me forço a ficar na mesa, mas se eu vejo que não tô conseguindo me focar o suficiente, forro edredom no chão, jogo travesseiro, almofada e vou pra lá seja com papel ou notebook.

E eu escrevo direto no Word. Já tentei escrever no Scrivener, e em outro programa similar que agora não lembro o nome, mas não me acostumei com o formato. Prefiro ter todas as informações sobre personagens e locais e tudo o mais no papel ou mesmo em outro arquivo no Word.

Quais são seus 5 autores favoritos em termos de estilo autoral ou voz?

Eu li Cores de Outono faz muito tempo, então puxei o livro da estante só para confirmar que a Keila Gon sabe dosar muito bem as informações que tem sem sobrecarregar o leitor, é uma escrita cheia de detalhes e ao mesmo tempo tão simples e fácil.

Camila Marciano é uma surpresa do Wattpad, e ela tem um estilo de escrita que eu não vi em lugar nenhum antes. É meio falado, meio cantado, não sei explicar. Só sei que é diferente, combina perfeitamente com o tipo de história que escreve, fluída, fácil e é mais que bom de ler.

Não sei como deve ser a escrita dela nos outros gêneros, mas no new adult, a Bianca Briones é maravilhosa! Ela sabe a medida certa de romance e sensualidade e palavrões e soube criar um vínculo entre os personagens e da gente, dos leitores, com os personagens e suas histórias.

Julianna Costa é, simplesmente, a melhor autora nacional do segmento erótico. É fato que ou as autoras pecam pela mesmice das cenas de sexo ou pela falta de conteúdo além do sexo. Essa mulher consegue escrever lindamente as melhores cenas de sexo que eu já li, uma totalmente diferente da outra, sempre envolvendo o leitor na trama que cerca os personagens e eu nunca liguei um livro dela ao livro de qualquer outra autora.

Eu fiquei muito em dúvida sobre qual autora mencionar nesse último lugar – não que esteja em ordem de preferência nem nada do tipo – mas logo Claire Contreras me veio à mente. Os dois livros que li dela são sobre segundas chances, e muitas vezes é cansativo ficar ali lendo os personagens indo e voltando, mas a autora soube fazer isso fluir. É, também, exatamente o tipo de livro que eu escrevo (ou espero/almejo escrever), unindo clichês com desenvolvimentos novos, reais e com uma leveza que eu nem sei explicar.

Quais são seus 3 livros preferidos sobre escrita? Nunca li um livro sobre escrita. Ok, pra falar que eu nunca li nadinha, o máximo que cheguei a ler perto disso foi o manual de publicação no KDP. E um de formatação de livros para o CreateSpace. Eu até pensei em jogar um “shame on me” no início da frase, mas eu tenho algumas questões com livros de auto-ajuda, mesmo quando estamos falando de escrita. Devo ter dito, em um dos posts sobre o Curso de Escrita Criativa que eu fiz, que eu sempre fui meio reticente em relação à “como escrever um livro”, “como ser criativo”, aprender a escrever e etc, e o curso quebrou muito do pré-conceito que eu tinha, mas, realmente, ler livros sobre escrita não é a minha coisa. Ao menos não neste momento. Estou em constante crescimento e aprendizado sobre isso, então quem sabe mais pra frente?

O que eu geralmente faço, e faço sempre, é ler blogs de outros autores – o que me fez querer escrever textos destinados à outros autores, algo que é bem comum lá fora e que aqui eu não vejo tanto – blogueiros e coaches, vídeos no YouTube também, tudo o que eu encontrar e que, de alguma forma, me fazer aprender algo relacionado à escrita e à forma que outros autores escrevem e são criativos.

Você já participou do NaNoWriMo? Já ganhou? Já, duas vezes, em 2013 e em 2015. E nas duas eu fui um fracasso. Na primeira vez porque eu estava focada em escrever um livro que eu já tinha começado previamente, e acabei não conseguindo prosseguir com o desafio. O livro era Sete dias no paraíso. Entendedores entenderão. Ano passado não era um bom momento pra mim e foi meio que proposital participar do NaNoWriMo para ver se ajudava, mas acho que a competitividade não é minha melhor amiga. Pretendo conseguir escrever as 50k em um mês algum dia, porém não acho que eu conseguiria esse feito durante um NaNoWriMo. A não ser que eu me desligasse totalmente da internet.

Você já teve algo publicado?

SIM! Publiquei uma crônica no livro Almoço em Família com mais outros 29 autores pela editora APED em 2012, e a partir de 2013 autopubliquei o romance new adult O Diário Secreto de Melissa, e os contos My Private Music Teacher, O Primeiro Valentine’s Day de Melissa e Daniel, Happy Birthday (com edições em português, inglês, espanhol e russo), O irmão da minha melhor amiga e Quando Angel Chegou.

Em quais projetos você está trabalhando agora? Atualmente estou em vias de publicar Sete dias no paraíso, meu segundo romance, mas também já voltei a trabalhar na segunda edição de O Diário Secreto de Melissa, que eu espero lançar em breve e também estou escrevendo O Livro da Minha Vida, projeto que é previsto para o ano que vem. Também tenho alguns contos programados para esse ano, mas veremos como as coisas se desenrolam, já que eu recentemente me rendi aos prompts, salvei vários temas que eu encontrei no Pinterest, e estou tentando fazer um por semana e isso está me ajudando muito não na parte de criação, mas na parte da escrita mesmo. Escrever coisas novas dá mais vontade de escrever o que eu realmente preciso escrever no momento.

Qual a sua trilha sonora para os momentos de escrita? Eu ouço de tudo um pouco e estou sempre conhecendo coisas novas – ou coisas nem tão novas, mas que pra mim são. Cada livro/conto tem um ritmo, uma pegada, então costumo procurar músicas que conversem com a história e os personagens e vou montando uma playlist no Spotify pra sempre ouvir enquanto escrevo.

Eu também tenho uma playlist com músicas favoritas/que me inspiram/que soam bem e que podem ou não me ajudar a escrever. É a playlist “I’m Writing” no meu Spotify.

Você tem uma música que te anima a escrever? Se eu tivesse respondido essa TAG há uns dois meses, eu responderia que não, mas que qualquer música da Ellie Goulding me deixa animada pra escrever, porque a voz dessa mulher é maravilhosa e eu tenho uma playlist no Spotify só com minhas músicas favoritas dela, mas atualmente eu tenho uma música que me anima a escrever. Talvez animar nem seja a palavra ideal, porque é muito mais. Essa música me dá forças pra encarar o cursor piscando e enfrentar o que quer que esteja me barrando na hora de escrever, ela é a minha Fight Song, da Rachel Platten. <3

Enfim, foi isso! Escritores, sintam-se livres para responder em texto ou vídeo, mas eu queria indicar a Izabela Lopes, do Brincando de Escritora pra responder também. :)

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