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Série | Confess


Hoje foi dia de assistir Confess.

A série baseada no livro Confess, da Colleen Hoover, estreou oficialmente hoje e os 7 episódios estão disponíveis no site go90.com.

Dá uma olhada no trailer:

*este post pode conter spoilers*

Pessoalmente, não é o meu livro favorito da CoHo, não consegui curtir completamente os dois livros com personagens adultos dela que li, mas Confess não é o pior e eu realmente fiquei feliz quando soube da série.

Katie Leclerc é beeeem expressiva – trejeitos de teatro, talvez? –, mas combinou com a personagem, deu um tom menos sério e acho que ela foi ótima tanto nas cenas mais dramáticas quanto nas cenas que me fizeram rir. Ela foi perfeita como Auburn.

Ryan Cooper foi uma surpresa. Primeiro, eu neguei que ele fosse parecido com o Jamie Dornan. Me julguem, não acho o Dornan tudo isso como ator e eu não queria que a visão do Dornan me fizesse comparar os dois o tempo todo (ou, no caso, ficar tentando encontrar cenas em que um não parecesse com o outro e, sim, o rosto do Ryan é, acima do nariz, menos fino que o do Jamie). O primeiro episódio foi um tapa na cara porque é óbvio que ele era parecido demais com o moço de FSoG e a cena em que a Hannah aparecer pela primeira vez deixou isso bem claro pra mim, mas o Ryan me mostrou muito mais em dois episódios relativamente curtos do que o outro ator em dois filmes de duas horas cada.

Rocky Myers, o ator que interpreta o Tray foi tudo o que eu esperava e melhor. Talvez seja mais fácil interpretar alguém que é fiel a si mesmo do início ao fim do projeto do que alguém que se esconde em uma máscara, e clap, clap, clap, porque esse homem deu um show e ouso dizer que, em alguns momentos, ele roubou completamente a cena!

Falando por mim, a coisa toda em se fazer uma adaptação de livro para série e não para filme, vem de levar a história com mais calma, abordar todos os pontos da história e explorá-los sem pressa. Os primeiros episódios vieram recheados de segredos e aquela pitada de suspense, mas pareceram corridos e isso se estendeu ao longo da série, como se estivessem com medo de enrolar demais e isso acabar prejudicando a recepção da série, não sei... Senti que poderia ir mais além e não foi.

A fotografia é muito bonita, talvez entendedores de cinema, edição e coloração tenham opiniões diferentes, mas gostei dessas cores mais “reais” de uma cena para a outra, com todos os nuances de dia, noite e até de luz artificial (aka a cena em que eles dançam no trabalho da Auburn) e as imagens das transições são bem características do cenário de Los Angeles e só <3.

Senti falta de duas coisas: trilha sonora e destaque para as obras de arte.

Eu sou apaixonada por música. Sempre fui. Mas acho que essa parte da concepção de um filme, de uma série, acabou tendo uma proporção bem maior pra mim depois de ter escrito o meu último livro, o “Algum tipo de amor”, em que eu fui fundo no que tinha por trás desse mundo. Algumas das músicas usadas na série ornaram divinamente com as cenas; já outras, algumas das instrumentais, ficaram meio deslocadas.

O grande diferencial do livro são as obras de arte – por mais que, #shameonme, eu não lembre como, exatamente, elas foram inseridas na história pela CoHo. No entanto, tirando a exposição no início e a cena liiiiiinda em que o Owen pinta a Auburn e aqueeeeeela cena no final, eu senti que isso ficou meio que em segundo plano.

Além da cena mencionada acima – que, sério, foi perfeita!, ver o Owen pintar e sair aquela lindeza de quadro foi um dos pontos mais lindos da série – destaco outras quatro cenas:

A primeira do Owen lavando o cabelo da Auburn, que foi de uma delicadeza e trouxe aquele sentimento bom, doce, de cuidado, de ternura, de amor fluindo...

A segunda, a cena de sexo entre Owen e Auburn no sexto episódio. O que foi aquela mão do Owen procurando a Auburn e aquela fotografia, o close, as cores perfeitas... Foi discreto, elegante, sem absolutamente nada de vulgar, mas belo e excitante.

A terceira, ainda no sexto episódio, a cena entre o Trey e a Auburn, em que ele a joga no sofá após descobrir que ela esteve com o Owen. Não quero dar muitos spoilers, mas foi... Real, sabe? Assustador ver o que a obsessão leva uma pessoa a fazer. Como um adendo, fica aqui os meus parabéns pro pessoal da maquiagem, porque cacete, os hematomas depois ficaram muito bem feitos.

Por último, mas definitivamente não menos importante, aquele momento final e a lembrança do Owen conclui lindamente a série, não consigo ver nada tão significativo quanto aquilo e a frase “Some secrets aren’t ours to tell” fecha bem essa história.

Gostei muito da série, apesar de alguns poréns; por ter visto bem por cima os bastidores de tudo, achei que resultaria em algo bem menor, mas a produção foi muito bem feita e, o mais importante, não foi feita apenas pensando em quem já leu o livro. Não sabe o que assistir no próximo fim de semana? Vai de Confess que é sucesso!

Particularmente, eu não vejo uma segunda temporada, estou bem satisfeita com o que tivemos, mas estarei preparada se a Awestruck e a Colleen Hoover resolverem estender o show para uma segunda temporada.

Para os interessados, Confess está disponível gratuitamente no site da go90. Porém, não para o Brasil, #chora. :(

A Awestruck liberou hoje a primeira parte do primeiro episódio no canal deles no YouTube e parece que eles liberam as séries produzidas por eles completas por lá. Mas pode demorar um pouco. Ou não.

Os direitos de exibição da série foram comprados apenas para os Estados Unidos, por isso as opções para assistir a série são limitadas assim, mas vale muito pedir a série no Brasil.

Eu assisti no original, sem legenda, no próprio site da go90 usando o ZenMate VPN no Opera, que é o navegador que eu uso no PC.

Vocês podem usar outros apps com a mesma função de exibir IP dos Estados Unidos no seu navegador que também dá certo. Daí é só ativar o VPN, acessar www.go90.com/shows/confess e aproveitar!

Título: Confess

Baseado no livro best-seller de Colleen Hoover

Produção: Awestruck

Exibição: go90

Diretora: Elissa Down

Lançamento: 4 de abril de 2017

Elenco: Katie Leclerc, Ryan Cooper, Rocky Myers, Amy Pham, Kyle Secor, Elliott Smith, Steph Barkley, Joanna Cassidy, Brittany Furlan, Lukas Cage

Classificação: 5/5

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Letícia Kartalian - foto 2021
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